A rota dos prazeres
Uma sensação de bem estar, um aperto no peito que você não sabe da onde vem. Como quem mastiga o primeiro pedaço de um chocolate alpino, seu cérebro libera aquelas substâncias que só o Drauzio Varela sabe o nome.
E entre gozos solitários, suspiros e calafrios na espinha, as curvas dos sonhos ficam mais longas. Como chegar até o fim? É preciso descobrir a rota certa e não é qualquer bússola que mostra o caminho. Até porque o norte nem sempre é tão quente assim e calor pode sufocar. O cruzeiro do sul está no céu e o prazer é terreno.
Para entender como funcionam seus próprios estímulos não adianta recorrer a astrologia, numerologia, cartomantes. E nem sessões no psicólogo revelam o que está mais no corpo do que na mente. Dominar seus instintos é mais difícil do que se imagina.
Os sinais podem vir de onde menos se espera. Dentro do elevador, um olhar arrebatador. No troco do supermercado, uma mão macia. No ônibus, um perfume doce feito o doce da batata doce. E então, rapidamente, tudo vai fazendo sentindo, ligações peptídicas se criam no cérebro, mas isso não importa nem para os neurologistas. Eu não estou falando de ciência aqui e sim de instinto natural.
Saber por onde vai a rota do prazer é abrir o baú do Silvo Santos. E não se culpar se lá dentro o maior tesouro tiver menos de 1,80 de altura, olhos verdes e braços roliços. Entender que a atração humana independe de estereótipos.
Para começar a traçar sua rota, faça uma árvore genealógica de suas conquistas. Sim, pode começar por aquele "quatro-olhos" da infância, que te deu um ursinho de pelúcia com o seu apelido e você se apaixonou.
Depois, encontre em cada um o que mais te atrai, partindo para a fase da puberdade, é claro.
E então, comece a perceber quanta semelhança pode existir entre eles, ou não. Quantos biotipos diferentes te fizeram enlouquecer, seja sentimentalmente ou sexualmente. Ah, é bom separar mesmo essas duas coisas, porque essa rota, repetindo, nem sempre acaba no castelo da Cinderela. Caminhos urbanos e cheios de dependências químicas são experimentados e a gente passa despercebido.
Eu entendi que me envolvo muito mais pelo cheiro do que pelo toque, por exemplo. Aprendi que minhas costas sustentam além de minha coluna todos os meus desejos. Mas não aprendi a controlar impulsos, domar a língua. Normal. A Menina-Maniva é feita de imprevistos.
Outra coisa importante é fazer o outro achar a sua rota e querer andar por ela. E quando isso acontece, milhares de caminhos se abrem... E então você perde todo o rumo que levou anos pra traçar.
A Menina-Maniva é encorpada. Os prazeres são intensos, as rotas chegam longe.
E entre gozos solitários, suspiros e calafrios na espinha, as curvas dos sonhos ficam mais longas. Como chegar até o fim? É preciso descobrir a rota certa e não é qualquer bússola que mostra o caminho. Até porque o norte nem sempre é tão quente assim e calor pode sufocar. O cruzeiro do sul está no céu e o prazer é terreno.
Para entender como funcionam seus próprios estímulos não adianta recorrer a astrologia, numerologia, cartomantes. E nem sessões no psicólogo revelam o que está mais no corpo do que na mente. Dominar seus instintos é mais difícil do que se imagina.
Os sinais podem vir de onde menos se espera. Dentro do elevador, um olhar arrebatador. No troco do supermercado, uma mão macia. No ônibus, um perfume doce feito o doce da batata doce. E então, rapidamente, tudo vai fazendo sentindo, ligações peptídicas se criam no cérebro, mas isso não importa nem para os neurologistas. Eu não estou falando de ciência aqui e sim de instinto natural.
Saber por onde vai a rota do prazer é abrir o baú do Silvo Santos. E não se culpar se lá dentro o maior tesouro tiver menos de 1,80 de altura, olhos verdes e braços roliços. Entender que a atração humana independe de estereótipos.
Para começar a traçar sua rota, faça uma árvore genealógica de suas conquistas. Sim, pode começar por aquele "quatro-olhos" da infância, que te deu um ursinho de pelúcia com o seu apelido e você se apaixonou.
Depois, encontre em cada um o que mais te atrai, partindo para a fase da puberdade, é claro.
E então, comece a perceber quanta semelhança pode existir entre eles, ou não. Quantos biotipos diferentes te fizeram enlouquecer, seja sentimentalmente ou sexualmente. Ah, é bom separar mesmo essas duas coisas, porque essa rota, repetindo, nem sempre acaba no castelo da Cinderela. Caminhos urbanos e cheios de dependências químicas são experimentados e a gente passa despercebido.
Eu entendi que me envolvo muito mais pelo cheiro do que pelo toque, por exemplo. Aprendi que minhas costas sustentam além de minha coluna todos os meus desejos. Mas não aprendi a controlar impulsos, domar a língua. Normal. A Menina-Maniva é feita de imprevistos.
Outra coisa importante é fazer o outro achar a sua rota e querer andar por ela. E quando isso acontece, milhares de caminhos se abrem... E então você perde todo o rumo que levou anos pra traçar.
A Menina-Maniva é encorpada. Os prazeres são intensos, as rotas chegam longe.
1 Comentários:
Às 30 de março de 2009 às 18:28 , Palo disse...
o quatro-olhos era o gueri.
o apelido do urso era alpino nº20
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